terça-feira, junho 5

Mais uma vez...

Essa tal mutação comportamental- psicológica pela qual passamos constantemente se for analisada com a profundidade que fere a pele e rasga a sanidade, seríamos mais loucos que somos. Essa afirmação é fruto de mais um devaneio surreal que há alguns dias vem me assombrando, é fruto de mais uma descoberta válida, profunda, cósmica. Um dia ele me disse que eu poderia ascender, transcender... Nunca pensei que fosse romper com esses grilhões da dependência física. O amor é essa mistura, essa água morna que conforta, no momento mais preciso. O amor é essa canção suave, essa voz passiva, brilhante...
Me perdi do amor, me perdi de mim mesma... Estou à sombra, a ouvir um soluço vibrante de alguém que ressurgiu tão forte que me surpreendeu e me deu medo. Estou com medo de ser o que sempre fui, de ouvir meu id, meus instintos mais primitivos, meus desejos mais profanos, de pulsar meu inconsciente, de sintonizar minha essência até o limite da carne, do invisível, de libertar meu ego dos entraves burocráticos fabricados por uma memória social, hipócrita, falha, de asfixiar meu super-ego, de romper com a pseudo-moralidade, paradigmas arcaicos, padrões fabricados para cercear a natureza humana. " O HOMEM ESTÁ CONDENADO A LIBERDADE", o homem está condenado ao auto-conhecimento, a imersão ao avesso na alma.
Estou com medo de despir minha tez dessa cor pálida, morta, envelhecida!
Um caos psicológico que invadiu meu tempo, mas ainda há tempo, fabriquei um pedaço de tempo para ser feliz!
Conflitos frutos da minha insanidade racional. Sou incrédula de mim mesma. E agora invento umas verdades pra acabar de vez com outras mentiras. Criei asas, desatei amarras. Engoli meu ego e vomitei meu id. Expulsei meu super-ego, estou sim, condenada a liberdade!!! Graças a mim!!!

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