terça-feira, fevereiro 12

É carnaval

Sorriso que chora.
O carnaval respira pessoas diversas.
Elas fingem ser: pseudo-alegria.
Pulam e dançam
Extravasam sentimentos que refletem seus egos.
Amanhã ao acordar tudo acaba. O que importa?
Hoje são torrentes, são frevos, maracatus e axés.
São saltos, goles profundos ou rasos, do ópio que os tornam fantoches de uma realidade mascarada.
Lágrimas sorriem o mais sarcástico sentimento.
Fantasias que imperam sentidos diversos.
O choro ainda se faz presente, mas o que há de se fazer?
Frente a esse universo multicolorido que diz apenas o óbvio: fingimos ser: não somos! Nos inventamos
O carnaval canta e o choro se faz sinfonia.
Dancemos, enquanto podemos.
É carnaval

Nenhum comentário: