E eles nem sonham que eu estou além...
Que minha tez empalidecida já não faz parte desse mundo vão.
Que despi a alma, que me surpreendi águia a voar livre sem chão...
Eles nem sonham que a vida imita sim a arte, e a arte é a vida em partes, e mesmo assim somos átomos divisíveis, perpétuos, constantes buscas por nós mesmos, a sombra de vácuos, de ecos, de soluços, de devaneios, surtos psicóticos, explicáveis por filósofos e cientistas: amigos da evolução.
Eles nem sonham que minhas mãos tremem e se passam, e minha voz soluça por viver momentos que sei no meu íntimo fabriquei.
Fábrica de ilusões, ilusões que me fazem mais humana, me distanciando do mundo profano.Num paradoxo que criei, e danem-se ideologias e pseudos-verdades. Sou mais!
Fábrica de idéias ridículas, sons não-vocálicos, pouco audíveis, mas não me importo. Sou 1ª. pessoa, livre e a caminho.
Asas abertas, vôo raso ou profundo, som único...
Não me perguntem como.
Apenas, asas abertas, olhos cerrados e buscas constantes...
Somos...
E ponto...
16/01/2008
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